segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Professores do Estado: Assembleia geral define pela continuidade da greve

Em mais uma Assembleia Geral da categoria, realizada hoje no Ginásio Aécio de Borba, às 16 horas, com representação de aproximadamente 60 municípios de todas as Regiões do Estado, mais de três mil professores aprovaram pela continuidade da Greve.

A categoria avaliou que é necessário que o Governo assine um Termo de Ajustamento de Conduta-TAC com os compromissos assumidos na última audiência.

A Assembleia também aprovou a seguinte agenda de mobilização, sem prejuízo das atividades Zonais, Municipais ou Regionais:

Dia 30 de agosto - terça-feira - 15 horas – Apresentação Estudo sobre aplicabilidade dos recursos da Educação pelo Estado do Ceará, pelo técnico contratado pelo Sindicato-APEOC, André Pinheiro.

Dia 01 de setembro - Quinta-feira - Manifestação na Assembléia Legislativa, Concentração 08 horas na Praça da Imprensa.

Dia 02 de setembro - sexta-feira - Assembleia Geral, às 15 horas, no Ginásio Aécio de Borba.

Fonte: Sítio da APEOC


Veja vídeo da internet:



domingo, 28 de agosto de 2011

Marcha em Brasília reúne 20 mil e supera expectativas

Movimentos sociais cobram mudanças na política econômica, investimentos em saúde, educação e reforma agrária.


A Marcha em Brasília, atividade convocada pela Jornada Nacional de Lutas, superou as expectativas e foi uma vitória do movimento dos trabalhadores organizados. Reuniu cerca de 20 mil lutadores que percorreram as ruas do centro da capital federal com faixas, bandeiras tremulando, bonecos, as mais diversas palavras de ordem e, o mais importante, muita disposição de luta. Do estádio Mané Garrincha até o Congresso Nacional. Foram quase 5 km a pé depois de tantas horas de viagens de ônibus, com caravanas vindas dos mais diferentes pontos do país.

Os que estavam no caminhão de som comentavam que era impossível enxergar o final da marcha, cujo início ocorreu por volta das 10h e teve seu encerramento às 13h30.

Por algumas horas Brasília se tornou palco da vanguarda dos trabalhadores e categorias em luta desse país. Entre eles, metalúrgicos, petroleiros, professores universitários, trabalhadores dos Correios, profissionais da Educação, professores do Estado e do Município, servidores públicos federais, mineradores, bancários, rodoviários, estudantes, além de integrantes de movimentos populares do campo e da cidade, aposentados, movimentos contra a opressão da mulher, dos negros e negras e dos homossexuais.

O dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Sebastião Carlos, o Cacau, entende que a presença das diversas forças do movimento foi fundamental para o sucesso da atividade. “Ali em Brasília estavam movimentos que vêm lutando no país e a CSP-Conlutas teve um peso fundamental, por meio de suas categorias e movimentos organizados, para colocar 20 mil trabalhadores e estudantes em Brasília”.

Compareceram ao ato e pediram a palavra o coordenador da FUP (Federação Única dos Petroleiros), João Antônio de Moraes, e também o secretário geral da CUT, Quintino Severo, num reconhecimento da importância da mobilização para enfrentar os planos do governo e construir a unidade de nossa classe em defesa dos direitos.

Após o encerramento do ato pelo dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Luis Carlos Prates, o Mancha, os estudantes e professores se dirigiram para o MEC (Ministério da Educação); a Via Campesina foi para o Ministério das Comunicações e o MTL realizou manifestação no MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário).

Os integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) foram para o Ministério do Esporte, ocupando o local com cerca de 1,2 mil pessoas. Cobraram providências contra os despejos e remoções que vêm ocorrendo por conta da Copa e Olimpíadas, conforme já havia denunciado um de seus dirigentes e membro da Secretaria Executiva da CSP-Conlutas, Guilherme Boulos.

Categorias em campanha salarial e outros setores em luta promoveram atividades específicas por suas pautas de reivindicações. Às 15h aconteceu uma plenária pelos 10% do PIB para a Educação Pública, já!, convocada por todo o ato e reforçada pelo convite da presidente do Andes-SN e integrante da Secretaria Executiva da CSP-Conlutas, Marina Barbosa.

Audiências – Desde a manhã de quarta-feira ocorreram diversas audiências com o governo e órgãos públicos. Essa foi uma mostra de que o governo foi obrigado a reconhecer a força do movimento.

Às 11h houve audiência com o secretário geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Às 11h30 foi a vez de representantes da marcha se encontrarem com o presidente da Câmara Federal, Marco Maia. Na parte da tarde houve audiências de professores e estudantes da Anel com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e do MTST com o ministro do Esporte, Orlando Silva, para tratar dos despejos e remoções por conta da Copa e das Olimpíadas. Às 19h foi a última audiência do dia. Desta vez com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Aires Brito, para tratar de interdito proibitório e as indenizações de aviso prévio.

De acordo com o dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Paulo Barela, a presença diversificada de categorias em luta mostrou que é possível organizar mobilizações unitárias que denunciem e apresentem alternativas à política do governo Dilma Rousseff. “É preciso que o governo deixe de governar para empresários, banqueiros e empreiteiros e atenda aos interesses dos trabalhadores do país, direcionando verbas para saúde, educação e transporte públicos, verbas para a reforma agrária”.

O protesto também exigiu o fim da corrupção no governo, a prisão e confisco dos bens dos corruptos e dos corruptores.

A luta continua – Segundo um dos membros da Secretaria Executiva da CSP-Conlutas, Zé Maria de Almeida, haverá continuidade dessa iniciativa. “Nas próximas semanas as entidades e organizações que promoveram a Jornada Nacional de Lutas devem se reunir e discutir os próximos passos de uma luta unificada”, disse.

Para Zé Maria, a continuidade dessa mobilização é fundamental. Afinal, o governo não distribui os bônus do crescimento econômico para os trabalhadores. Agora, Dilma diz que o país vai enfrentar a crise, mas para isso é necessário diminuir o investimento nos serviços públicos, como saúde, educação, reduzir direitos e benefícios dos trabalhadores. Lembrou ainda que esse tipo de política está levando trabalhadores do mundo todo a se levantarem. “Basta olhar para a Europa e agora mesmo para o Chile que realiza uma greve geral de 48 horas”.

A marcha em Brasília foi o ponto alto da Jornada Nacional de Lutas, que teve início no dia 17 e vai até sexta-feira, dia 26. Passeatas, paralisações, assembleias, ocupações de terrenos e de terras e outras atividades em diversas categorias marcaram a Jornada.

A Jornada Nacional de Lutas foi organizada pela CSP-Conlutas e diversas entidades, entre elas o MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, MTST – Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, COBAP – Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas, Via Campesina, MTL – Movimento Terra, Trabalho e Liberdade, Resistência Urbana, Intersindical, CNESF – Coordenação Nacional das Entidades dos Servidores Federais, CONDSEF – Confederação Nacional dos Servidores Federais, ANDES – Sindicato Nacional, FENASPS – Federação Nacional dos Trabalhadores da Saúde, Trabalho e Previdência Social, SINASEFE – Nacional, ASSIBGE – Sindicato Nacional, CPERS – Sindicato, ANEL – Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre e várias outras entidades de base de vários estados do país.

As bandeiras da Jornada Nacional de Lutas:

- Defesa da aposentadoria e da previdência pública / fim do Fator previdenciário;

- Aumento geral dos salários;

- Redução da Jornada de trabalho sem redução salarial;

- Contra os cortes do orçamento / defesa do serviço público e dos direitos sociais do povo brasileiro / Combate à corrupção;

- Suspensão do pagamento da dívida externa e interna aos grandes especuladores;

- Em defesa da educação e da saúde pública;

- Em defesa dos servidores públicos;

- Em defesa do direito à moradia digna / Terra para quem nela trabalha, reforma agrária já;

- Nenhum direito a menos / Contra a terceirização e a precarização do trabalho;

- Contra as privatizações / Defesa do patrimônio e dos recursos naturais do Brasil;

- Contra a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais;

- Contra o novo Código Florestal / Em defesa do meio ambiente;

- Contra toda forma de discriminação e opressão.

Fonte: Redação CSP-Conlutas
Foto: Diego Cruz

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Professores estaduais e alunos fecham avenida em frente à Assembleia Legislativa

Professores fecharam parte da avenida Desembargador Moreira (Foto: Iana Soares)
Professores estaduais de várias partes do Estado, em greve há 20 dias, fizeram uma grande manifestação na manhã desta quinta-feira, 25, Dia D da Educação. Os docentes receberam apoio de pais estudantes, que também aderiram ao movimento.

O grupo se concentrou na Praça da Imprensa, no Dionísio Torres, e seguiu em passeata até a Assembleia Legislativa de Fortaleza, com faixas, cartazes, tambores e realizando apitaço. Os manifestantes bloquearam parte da avenida Desembargador Moreira, em frente à Assembleia.

Uma comissão de professores foi recebida pelo presidente da Assembleia, deputado Roberto Cláudio, e pelo líder do Governo da Casa, Antônio Carlos. O grupo está reunido neste momento para conversar sobre as reivindicações da categoria. Os professores querem barrar a votação de uma mensagem do Governo do Estado que altera a tabela de remuneração dos docentes e seria votada pelos deputados. De acordo com o deputado Antônio Carlos, o Governo desistiu da matéria.

Na noite desta quarta-feira, 24, os professores foram recebidos em audiência pelo governo do Estado, representado pelo chefe de gabinete da Casa Civil, Ivo Gomes, além dos deputador Roberto Cláudio e Antônio Carlos, mas não houve avanços nas negociações. De acordo com o sindicato, Ivo Gomes informou que a posição do governo é de não negociar enquanto os professores estiverem em greve.

Fonte: Redação O POVO Online

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Chile faz greve geral em busca de reformas

Victor R. Caivano/Associated Press
Trabalhadores do Chile começaram nesta quarta-feira uma greve geral de 48 horas. Eles cobram reformas profundas, entre elas a educação pública e gratuita, do governo do presidente Sebastián Piñera, que assumiu no início do ano passado.

A greve deve atingir 80 setores parando escolas, universidades, hospitais, transporte, mineração, serviços públicos, serviços e diversos segmentos da economia do país.

A paralisação foi convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), central chilena, e vem sendo organizada pelos estudantes e professores que estão em luta há quase três meses, por partidos de oposição e organizações de esquerda.

Martin Bernetti/France Presse

Sindicalistas, estudantes e outros setores da sociedade chilena reivindicam a substituição da Constituição chilena, que ainda é do período do regime militar, e que concentra fortes poderes nas mãos do presidente.

Na terça-feira, milhares de chilenos fizeram um “panelaço” em Santiago, na véspera da greve geral, reunindo milhares de pessoas no centro de Santiago e na popular Praça Ñuñoa, no leste da capital. O protesto em Ñuñoa reuniu famílias, idosos e até crianças, que participaram alegremente, apoiados por um “buzinaço” de carros que passavam pela região.

Há muito não se via no Chile mobilizações como essas, com intensa participação popular.

Fonte: CSP-Conlutas

Povo líbio derruba ditador Kadafi, que está desaparecido

Latuff
Essa é uma luta árdua. Já faz seis meses desde o início da insurreição popular contra a ditadura de Muamar Kadafi. Mas, agora, os rebeldes ocupam as ruas da capital Trípoli e, tudo indica, obrigaram a fuga do ditador, que está procurado, para que não promova nenhum contra ataque.

Segundo a BBC Brasil, testemunhas afirmam que centenas de rebeldes invadiram o complexo de prédios em Bab al-Azizia, uma das poucas áreas que aparentemente ainda estavam sob controle do regime, e considerado como sua fortaleza.

Ainda segundo a BBC, uma rádio ligada aos oposicionistas, informava que a bandeira tricolor utilizada pelos rebeldes foi hasteada no complexo governamental, no lugar do pavilhão verde utilizado pelo regime de quatro décadas. A notícia, entretanto, ainda não é confirmada.

Ao que parece houve pouca resistência às tropas anti-kadafi até mesmo quando os combatentes tomaram o quartel da então temida brigada Khamis, formada por soldados de elite, que fugiram. Foram meses de lutas, para um desfecho iniciado no final de semana, que surpreendeu a muitos.

Para tal houve o apoio aéreo da Otan, para conquistarem a cidade petrolífera de Brega, cujo controle havia mudado de mãos sucessivas vezes durante a guerra. Tomaram também a cidade estratégica de Zawiya, o que isolou a capital e as forças pró-Kadafi, enquanto outras cidades mais próximas também caíam e o cerco se acirrava.

Apoio popular e esgotamento das forças militares de Kadafi podem ter sido decisivos para a tomada da capital, minando por dentro a resistência do ditador. O porta-voz dos rebeldes, Ahmed Omar Bani descreveu à imprensa, ainda no dia 20, o ânimo da população das cidades vizinhas à Trípoli. “Os moradores quebraram a barreira do medo e começam a nos ajudar, com coquetéis Molotov, bombas caseiras e armas”, disse.


Em Benghazi, centro da rebelião líbia, e na histórica Praça Verde, onde Kadafi realizava seus comícios na capital, rebeldes e a população se encontravam para comemorar a queda do ditador.

Há seis meses quando a revolta do povo tomava as ruas da Líbia, a resposta de Kadafi foi uma brutal repressão com milhares de mortos. A determinação e a perseverança dos rebeldes provocam o primeiro desfecho dessa luta, que vem no esteio das revoluções árabes como Tunísia, Egito e Síria.

Se no começo desse processo os rebeldes rechaçavam qualquer tipo de intervenção estrangeira, contaram com ajuda da OTAN. Mas é necessário que percebam que não foi uma simples ajuda. A intervenção da Otan pretende controlar a revolução líbia e cooptar o Conselho Nacional de Transição, a direção política dos rebeldes. Por isso, é necessário não aceitar essa intervenção e tomar essa luta com as próprias mãos, para garantir a independência do imperialismo.

Mas qual será o futuro da Líbia? Apesar da ação da Otan, concretamente estão sendo os rebeldes que ocupam Trípoli. A direção do Conselho de Transição já informou que não permitirá a permanência de bases da Otan no país pós-Kadafi. Por outro lado, as multinacionais já se articulam. Em negociação com o governo provisório, a italiana Eni já enviou técnicos ao país para restabelecer plenamente a produção de petróleo.

Com Kadafi fora de cena, abrem-se duas perspectivas ao país. Continuar com um governo pró-imperialista, ou avançar a revolução, superando a atual direção do conselho e expulsando a Otan do país para tornar a Líbia de fato independente.

Fontes: BBC Brasil e Opinião Socialista

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Jornada de Lutas: Vamos a Marcha a Brasília nesta quarta-feira (24)


Manifestações estão ocorrendo em diversas cidades e agora é hora de unificá-las e mostrar a força desses trabalhadores na Marcha a Brasília nesta quarta-feira (24). São esperadas cerca de 20 mil pessoas organizadas em caravanas com delegações de várias localidades do país.

Cada categoria levará sua própria reivindicação, mas com bandeiras unificadas, contra a política econômica do governo, por aumento geral de salário, em defesa da educação e da saúde públicas, pelo fim do Fator Previdenciário e pela redução da jornada de trabalho.

A concentração do ato será no Estádio Mané Garrincha próximo da Via N Um Oeste. A manifestação se unificará aos companheiros do MST, que realizam em Brasília a Jornada de Lutas pela Reforma Agrária.

A Marcha terá início às 9h e seguirá até a Praça dos Três Poderes, passando pelo centro da cidade e pela rodoviária. Os manifestantes darão uma volta em torno do Congresso Nacional e um ato no gramado em frente ao Congresso. O horário de encerramento da manifestação está previsto para as 13 horas.

Uma ala em defesa da Educação, identificada com camisetas, cartazes, faixas e adesivos, será um dos destaques na marcha.

Outras atividades estão sendo programadas nesse grande dia de lutas. Servidores públicos, integrantes do movimento popular e estudantes, realizarão plenárias, reuniões com os órgãos públicos e manifestações e prometem sacudir Brasília.

Após o ato haverá uma plenária nacional, na tenda armada pela Condsef, na Esplanada dos Ministérios, onde será realizada a plenária pelos “10% do PIB para a educação pública já!”.

É importante que todos levem bonés, protetor solar e se hidratem durante a passeata, dadas as condições do clima de Brasília.

Jornada de lutas pelo país – Milhares de trabalhadores, estudantes e integrantes do movimento popular realizam manifestações Brasil afora.

Trabalhadores da construção civil de Fortaleza (CE) e operárias da confecção feminina paralisaram suas atividades. Além disso, como parte da jornada, a campanha “Chega de Mortes nas Obras” foi lançada no estado com a participação de cerca de 4 mil pessoas.

Em Belém (PA), operários pararam suas atividades e realizaram passeatas que reuniram mais de 2 mil trabalhadores.

Em Belo Horizonte (MG) houve o lançamento da Campanha “O Minério Tem Que Ser Nosso” e da Campanha Salarial dos Metalúrgicos no Estado. Além disso, uma manifestação unitária com os professores, movimento popular e estudantil reuniu mais de 2 mil no centro da cidade. Também em Juiz de Fora houve manifestação.

Em São Paulo, um ato nas escadarias do Teatro Municipal, aqueceu os preparativos para a Jornada de Lutas. Já em São José dos Campos e região, grande SP, cerca de 4 mil metalúrgicos paralisaram suas atividades por duas horas, desses, 3 mil realizaram uma marcha pelas ruas da cidade.

No Rio de Janeiro um bolo foi cortado e distribuído para a população no protesto que reuniu cerca de 200 pessoas.

Na Bahia, houve o lançamento da Campanha pelos 10% do PIB para a Educação. No interior do estado, servidores paralisaram suas atividades nesta jornada.

No Rio Grande do Sul, o movimento em defesa da Educação foi lançado.

Agora é a hora de unir trabalhadores, estudantes, integrantes do movimento popular, nessa grande marcha a Brasília. Vamos exigir nossa parte no bolo. “Se o Brasil Cresceu, Trabalhador Quer o Seu”.

Nossas bandeiras


Fonte: CSP-Conlutas

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Seminário lança Campanha dos “10% do PIB para Educação Pública Já” na Bahia


No último sábado, 20 de agosto, ocorreu o Seminário de Lançamento Estadual da Campanha “10% do PIB para Educação Pública Já”. O evento foi convocado pela ADUNEB, ANDES-SN, CSP-CONLUTAS, ANEL, SINASEFE, Intersindical e contou com a presença de estudantes e professores da UNEB e UFBA, bem como de estudantes e dos servidores em greve do IFBA, metalúrgicos da FORD, membros da oposição à APLB e servidores de Esplanada e Alagoinhas. A atividade fez parte da Jornada Nacional de Lutas que acontece, entre os dias 17 e 26 de agosto, em todo o país.

A mesa de conjuntura abriu o seminário com a palestra de Luiz Carlos Prates, o Mancha, metalúrgico de São José dos Campos e membro da executiva da CSP/Conlutas, e Hamilton Assis, da Intersindical. Os palestrantes abordaram o cenário de crise econômica mundial e a resistência dos trabalhadores na Europa e no mundo árabe contra os planos de austeridade dos governos. Destacaram, ainda, o período de estabilidade econômica no Brasil que, no entanto, não tem significado melhorias concretas na vida dos trabalhadores, mas sim mais lucros para as empresas. Para Mancha, essa é a hora da classe trabalhadora exigir a sua parte do crescimento do país e lutar contra os recentes ataques do Governo Dilma. “A jornada de lutas unificada será um importante momento para exigirmos o que é nosso”, afirmou o representante da CSP/Conlutas.

Logo após a mesa de conjuntura, iniciou o debate sobre o Plano Nacional de Educação (PNE) e a apresentação da campanha dos “10% do PIB para Educação Pública Já”. Amanda Gurgel, professora do Rio Grande do Norte, e Hélvio Mariano, diretor do ANDES-SN, compuseram a mesa e abordaram a luta contra o PNE do Governo Dilma e o andamento da campanha em todo o país. Segundo os palestrantes, a educação não pode esperar até 2020 para receber os 10% do PIB, como define o PNE do Governo. “Existe recurso hoje para isso! A aplicação de 10% do PIB deve ser imediata! O governo precisa apenas decidir se prefere financiar os banqueiros e as empresas ou a Educação”, afirmou o diretor do ANDES-SN. Amanda Gurgel destacou que o Seminário foi um importante começo para a campanha na Bahia. “Agora é levar a campanha para as escolas, locais de trabalho, universidades e, em novembro, realizar o plebiscito sobre o tema com o apoio da população brasileira”, declarou Amanda.

Por Raíza Rocha
Do sítio da CSP-Conlutas

sábado, 20 de agosto de 2011

Jornada de Lutas: educadores da rede estadual do RS paralisam atividades nesta sexta por piso nacional


Educadores da rede estadual realizam uma paralisação nesta sexta-feira (19) em defesa da implementação do piso nacional e dos planos de carreira. Passeatas, atos públicos, visitas a órgãos públicos e outras formas de manifestação estão sendo realizadas em todas as regiões do estado. Essas mobilizações integram a jornada de lutas convocada por diversas entidades.

Também nesta sexta-feira, como parte da Jornada, no Gigantinho, em Porto Alegre, será feito o lançamento de um movimento em defesa da educação pública. A atividade acontece a partir das 17 horas. Após o lançamento do movimento, serão empossadas a nova direção central e as direções de núcleos do CPERS/Sindicato.

Atividades do dia 19 de agosto
- Atividade: dia de paralisação
Quando: 19 de agosto
Onde: nas regiões
Horário: dia todo

- Atividade: lançamento do movimento em defesa da educação pública e posse das direções central e de núcleos do CPERS/Sindicato
Quando: 19 de agosto
Onde: Gigantinho
Horário: 17 horas

Com informações do site do CPERS/Sindicato

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

3° Dia da Jornada de lutas: no Ceará é lançada campanha “Chega de Mortes nas obras”


O STICCRMF (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Fortaleza) filiado à CSP-Conlutas/CE, lançou, nesta sexta-feira (19), a campanha “Chega de Mortes nas obras”. A ação reuniu mais de 4 mil trabalhadores que realizaram uma passeata pela ruas da cidade. Além disso, esses operários paralisaram praticamente todas as obras da capital, somando cerca de 20 mil trabalhadores parados. Essa luta especifica da categoria fez parte da Jornada Nacional de Lutas no Estado.

Dez outdoors, denunciando a morte de 16 operários em acidentes de trabalho ocorridos de janeiro a julho de 2011, estão espalhados em diversos locais da cidade. O Sindicato, juntamente com a CSP-Conlutas também convocou, através desses outdoors, os trabalhadores a se incorporarem nas atividades da Jornada de Lutas.

Foi feita uma passeata e, ao final, houve ato em frente ao MPT (Ministério Público do Trabalho). Durante a manifestação uma comissão do Sindicato e da CSP-Conlutas foi recebida pelo procurador chefe do Ministério Publico que se comprometeu em agendar o mais rápido possível uma reunião para tratar do assunto. Ele afirmou ainda que “o MPT sempre estará atento a este tema que envolve a vida do trabalhador”.

Após a reunião, foi realizada uma assembléia com os trabalhadores. “A proposta do sindicato que foi aprovada, é que daqui para frente morreu pião, pião parou, ou seja, se morrer um trabalhador os canteiros irão parar”, informou o dirigente do Sindicato e membro da CSP-Conlutas/CE, Zé Batista.

Professores também fazem manifestação – Também como parte das atividades da Jornada de Lutas houve uma grande manifestação dos professores. Esses profissionais fecharam a Avenida que dá acesso ao Palácio do Governador. A greve dos Professores já dura 16 dias.
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Fonte: Sítio da CSP-Conlutas
Fotos: Voz do Peão

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Acompanhe os dois primeiros dias da Jornada Nacional de Lutas‏

A Jornada Nacional de Lutas já começou. Nos dois primeiros dias tivemos manifestações em Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro, Fortaleza (CE), Belém (PA), no interior da Bahia, São José dos Campos (SP), em Aracaju (SE) e outras cidades. Nesta sexta-feira têm muito mais atividades marcadas.

São trabalhadores, estudantes, movimento popular e de luta contra as opressões realizando atos, passeatas, paralisações, assembleias e diversas formas de manifestações.

A Jornada Nacional de Lutas pretende ajudar a preparar os trabalhadores para resistirem aos novos ataques que o governo e os empresários estão tentando impor à classe trabalhadora, aos aposentados. Eles querem se precaver da crise que assolou a Europa e os EUA reduzindo as verbas sociais e arrancando direitos, salários e atacando a aposentadoria.

Quando o governo Dilma assumiu, de cara, já anunciou o corte no orçamento de 50 bilhões de reais retirando recursos da saúde, educação, previdência, moradia e outros. Deu R$ 40 bilhões para as empreiteiras tocarem, a base da corrupção, as obras da Copa e das Olimpíadas. Agora, lança o plano “Brasil Maior” que dá incentivos fiscais às grandes empresas principalmente multinacionais através de redução do IPI, da desoneração da folha de pagamento e do incentivo às exportações para supostamente aumentar a competitividade das empresas instaladas no país. Enquanto isso, se nega a dar reajustes salariais aos trabalhadores que estão em campanha de norte a sul do país dizendo que “é preciso manter a economia estável.”

O mesmo discurso e a velha política para enfrentar crises. Não podemos aceitar!

Além disso, os escândalos de corrupção ocupam a mídia diariamente. Uma lista infindável em sete meses: ministro da Casa Civil, dos Transportes, do Turismo e, mais recentemente, o da Agricultura. Ministérios da linha de frente do governo envolvidos em corrupção. Para onde está indo o dinheiro público?

Precisamos nos levantar e ir à luta! Precisamos seguir o exemplo dos trabalhadores e estudantes do mundo inteiro que estão enfrentando suas crises com mobilizações e muita resistência. São lutas que vão desde os povos do norte da África, às ocupações das praças em toda a Europa, assim como a heroica luta dos estudantes chilenos.

Por isso, a CSP-Conlutas e entidades como o Andes-SN, ANEL, Assibge-SN, CNESF, Cobap, Condsef, CPERS, Fenasps, Intersindical, MTL, MST e MTST organizaram essa grande semana de mobilizações por todo o país de 17 a 26 de agosto, cujo ponto alto será a grande marcha a Brasília no próximo dia 24.


Veja as matérias que foram publicadas ontem e hoje sobre a Jornada Nacional de Lutas:









segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Jornada Nacional de Lutas já vai começar!

Em todo o país, trabalhadores, estudantes, movimento popular e de luta contra as opressões preparam atos, passeatas, paralisações, assembleias e diversas formas de manifestações. Isto porque já estamos muito próximos da Jornada Nacional de Lutas, que acontece de 17 a 26 de agosto.

Essa jornada pretende ajudar a preparar os trabalhadores para resistirem aos novos ataques que o governo e os empresários estão tentando impor. Eles querem se precaver da crise que assolou a Europa e os EUA reduzindo as verbas sociais e arrancando direitos e salários dos trabalhadores brasileiros.

Quando o governo Dilma assumiu, de cara, já anunciou o corte no orçamento de 50 bilhões de reais retirando recursos da saúde, educação, previdência, moradia e outros. Agora, lança o plano “Brasil Maior” que dá incentivos fiscais às grandes empresas principalmente multinacionais através de redução do IPI, da desoneração da folha de pagamento e do incentivo às exportações para supostamente aumentar a competitividade das empresas instaladas no país. Enquanto isso, se nega a dar reajustes salariais dizendo que “é preciso manter a economia estável.”

O mesmo discurso e a velha política para enfrentar crises. Não podemos aceitar! Precisamos seguir o exemplo dos trabalhadores e estudantes do mundo inteiro que estão enfrentando suas crises com mobilizações e muita resistência. São lutas que vão desde os povos do norte da África, às ocupações das praças em toda a Europa, assim como a heróica luta dos estudantes chilenos.

No Brasil estão em luta o funcionalismo federal, os trabalhadores da educação básica, os trabalhadores sem teto, assim como as categorias que estão em campanha salarial, como petroleiros, bancários e metalúrgicos.

Queremos dar um sentido unitário a cada uma de nossas reivindicações e à luta contra os ataques de Dilma, dos governos estaduais e municipais e em defesa dos nossos direitos.

Por isso, a CSP-Conlutas e entidades como o Andes-SN, ANEL, Assibge-SN, CNESF, Cobap, Condsef, CPERS, Fenasps, Intersindical, MTL, MST e MTST estão organizando uma grande semana de mobilizações por todo o país de 17 a 26 de agosto. O ponto alto será a grande marcha a Brasília no próximo dia 24.

Veja os materiais da Jornada no Para Baixar do site da CSP-Conlutas

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Todo apoio à greve dos professores do Ceará

Olá meus colegas educadores de todo o Brasil,


Gostaria de registrar aqui meu apoio total e incondicional ao movimento de greve dos professores da rede estadual do Ceará, iniciado na última sexta-feira, dia 5 de agosto. Passando por cima da direção cutista de seu sindicato, que tentou adiar a luta, os educadores deram início a sua paralisação contra os ataques do governador Cid Gomes (PSB), que tem o apoio vergonhoso do PT. No lançamento da greve, os professores realizaram um ato público com cerca de 3 mil pessoas para enfrentar o governo, que se nega a pagar o piso e ataca a carreira dos servidores.

Todos nós, professores, funcionários de escolas, estudantes e trabalhadores em geral, devemos apoiar esse movimento legítimo em defesa da educação pública e de seus profissionais. A greve do Ceará também é parte de nossa luta pela aplicação imediata de 10% do PIB para a educação. Força aos colegas educadores do Ceará.


Fonte: Blog da professora Amanda Gurgel

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Nota de esclarecimento sobre a greve e convite à luta dos professores da rede pública estadual do Ceará

Foto: Tiago Stille
É com pesar e indignação que nós, professores da rede pública estadual do Ceará, nos reportamos à sociedade para prestarmos alguns esclarecimentos sobre a intensa condição de desrespeito e desvalorização sofrida pela nossa categoria, que nos move a mais uma indesejada, porém, NECESSÁRIA GREVE, última ação a que nos obrigaram as propostas descabidas e ilusórias do Governador do Estado, após um longo período de “negociação” (enganação) a que nos submetemos angustiados e pacientemente nos últimos meses, além dos ataques aos nossos direitos já desferidos pelos governos federal e estadual.

Nossa exigência principal tem sido que o governo cumpra a Lei Nacional do Piso, administre honesta e dignamente os recursos destinados à real melhoria da educação pública e que deixe de trilhar descaradamente o caminho da ilegalidade. Portanto, o que reivindicamos de imediato é apenas o que já deveríamos estar usufruindo, há três anos, por direito:

* O reajuste salarial de acordo com a Lei Nacional do Piso e a efetivação de um Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) justo, que minimamente valorize e compense nossos anos de estudo e o importante e árduo serviço prestado à sociedade e que nos incentive a buscar a cada dia mais formação;

* A redução de pelo menos um terço da nossa carga horária em sala, o que significará termos mais tempo para estudar e planejar aulas melhores e, consequentemente, alcançarmos melhores resultados no processo de ensino-aprendizagem.

Dessa forma, exigimos desde já, que o governador pare de subestimar a inteligência da nossa categoria e de confundir a população, via mídia, com os seus falaciosos jogos numéricos. Dispensamos, pois, os “grandiosos” 45% de aumento tão propagados que beneficiará apenas 20% da nossa categoria ( Professores Temporários e em Estágio Probatório), com salários mais precários e que há tempos já deveriam usufruir igualitariamente dos mesmos direitos e remuneração que os outros 80% da categoria e que ficará a ver navios no maquiavélico anteprojeto imposto pelo Governo Cid Gomes. Além de enganoso, este implicará: numa estagnação salarial dos “felizes” beneficiados de agora ao longo de sua carreira e formação, na mínima aplicação de todo o recurso destinado aos que fazem educação, bem como, numa propositada desestabilização na união da classe nesta luta comum pelos nossos reais direitos. Não aceitamos a desrespeitosa desconstrução do atual Plano de Cargos e carreiras, bem como, o fim dos já imperceptíveis 5% de aumento por progressão anual para 6% a cada dois anos.

Vejamos ainda a afronta do governo ao compararmos objetivamente alguns números:

PISO NACIONAL 2011

NÍVEL
CNTE*
GOVERNO
13 (graduado)
2.869,53
2.000,00
21 (pós-graduado)
4.239,60
2.091,00
25 (mestrado)
5.153,26
2.182,00
30 (doutorado)
6.577,01
2.237,00 
* Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação

Dado o insucesso das sucessivas e infrutíferas audiências do Sindicato APEOC com o Governador Cid (quando este se dignou a estar presente) e as negociações vazias, com monólogos disfarçados de diálogos, já que a nossa voz não tem sido ouvida, declaramos GREVE GERAL até termos nossos direitos respeitosamente postos em prática.

Esperamos, contudo, poder contarmos sempre com o valioso e indispensável apoio da sociedade, especialmente, dos nossos alunos, as vítimas maiores de toda essa indiferença e desvalorização que a maioria dos incompetentes e corruptos representantes do povo têm para com a educação pública, e também o apoio e compreensão dos pais de alunos. Não nos calemos! Vamos juntos protestar contra aquele que nos esmaga e oprime ao tentar soterrar importantes conquistas já alcançadas a custa do suor e sangue de outros aguerridos companheiros lutadores de outrora, e a uma só voz, gritemos alto as nossas insatisfações, pressionando este governo insensato a atender as nossas reivindicações o mais breve possível. Afinal, o que desejamos não é nada impossível, tampouco descabido, mas sim, aquilo que legitima e legalmente já conquistamos com muito esforço. Desde já contamos com a ajuda de vocês e agradecemos o companheirismo e coragem de todos!

- Por uma Educação Pública de Qualidade!

- Pela imediata aplicação da Lei do Piso na íntegra!

- Pela aplicação de 10% do PIB na Educação, já!

- Abaixo o Plano Nacional de Educação (PNE) do governo federal!

Professores estaduais em greve!

Apoio: 
CSP – Conlutas pela Base na Educação/ Minoria Sindiute
SINTSEM – Limoeiro do Norte
SINTSEMQ – Quixeré
SIMSEP – Tabuleiro do Norte
SINDSIFCE – Servidores federais
SINDURCA – Cariri

Limoeiro do Norte, 05 de agosto de 2011.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Determinação mantém greves dos professores do Rio e de Minas que já duram três meses

Determinação e coragem podem expressar a ação que vêm movendo os profissionais da Educação do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. São paralisações longas, que já atingem quase três meses. E, apesar da intransigência dos respectivos governos, eles não estão deixando a peteca cair e se mantêm firmes na luta.

Rio de Janeiro – Em assembleia realizada nesta quarta-feira (3), os profissionais de educação das escolas estaduais decidiram continuar a greve. A categoria manterá o acampamento em frente à Seeduc (Secretaria Estadual de Educação) e marcou nova assembleia para a próxima terça-feira (9), às 14h, nas escadarias da Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro).

Após a assembleia desta quarta, eles saíram em passeata pelas ruas do Rio com destino as escadarias da Alerj. A categoria fez um ato unitário no local, juntamente com os bombeiros e com profissionais da FAETEC (Escolas Técnicas Estaduais) que votaram, nesta quarta, por uma paralisação de 48 horas nestas unidades técnicas.

As principais reivindicações são reajuste emergencial de 26% e a incorporação imediata da gratificação do projeto Nova Escola (prevista para terminar somente em 2014).

Minas Gerais – Os profissionais em Educação de Minas Gerais também decidiram em assembleia, na tarde desta quarta-feira (3), a continuidade da greve. Após a assembleia, um ato reuniu cerca de 5 mil professores nas escadaria da igreja São José, que também saíram em passeata pelas ruas da capital mineira.

Contra a política salarial do governador Antonio Anastasia (PSDB), a categoria reivindica o pagamento de um piso salarial de R$ 1597,87 para a jornada de 24 horas de trabalho. A lei do piso salarial nacional, sancionada pelo governo Lula e reafirmada como legal por uma decisão do STF, não atende esses profissionais. Esta lei diz que o piso deveria ser de R$ 1187,00 para uma jornada de 40 horas de trabalho, para as outras jornadas, o valor deve ser proporcional. Os professores da rede estadual de Minas Gerais exigem do governo federal a revogação dos artigos que permitem esta proporcionalidade.

Com informações do Sepe e Movimento Educação em Luta de Minas Gerais
Do sítio da CSP-Conlutas

terça-feira, 2 de agosto de 2011

POR QUE OS SERVIDORES DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO ESTÃO EM GREVE?

Os servidores da Saúde e da Educação tiveram que paralisar suas atividades porque mais uma vez o prefeito de Juazeiro demonstra descaso com a Saúde e a Educação, não valorizando estes profissionais que desempenham serviços importantes para a população.

São péssimas as condições de trabalho dos Servidores da Saúde, que, muitas vezes, não tem material de trabalho necessário para atender a população. Faltam Postos de atendimento e os que existem, não funcionam como deveriam e não atendem a Comunidade carente de nossa cidade. Faltam remédios, consultas e as pessoas não conseguem realizar os exames que necessitam.

Na Educação, a situação não é diferente. Em muitas escolas as condições de trabalho são precárias, faltam carteiras, merenda escolar de qualidade, giz, apagador e até livros didáticos. Escolas sem as mínimas condições de funcionamento, por falta de um prefeito que cuide com carinho da Educação neste município.

Em 2010, os professores tiveram seus salários reduzidos e seu Plano de Cargos, Carreira e Remuneração-PCCR, destruído. Este ano continuam sendo perseguidos e humilhados por esta Administração. O prefeito de Juazeiro fechou as portas para o diálogo com esta categoria, que agora em 2011, pede melhores condições de trabalho nas escolas e reivindica o cumprimento do Piso Salarial Nacional do Magistério (Lei 11.738).

Nós, Servidores da Saúde e da Educação de Juazeiro do Norte, queremos respeito a nossa profissão e um tratamento digno a esses serviços tão importantes para a população.

"Nesta Terra de oração e trabalho, no ano do centenário, o povo não aguenta mais tanto descaso. Trabalho, saúde e educação transformam uma nação."

Fonte: Blog do SISEMJUN (Sind. dos servidores municipais de Juazeiro do Norte)

MOTORISTAS ENTRAM EM GREVE NESTA TERÇA-FEIRA

Os motoristas de ônibus da região metropolitana de Fortaleza entram vem greve a partir das 0h, desta terça-feira (01/08). O sindicato busca em conjunto com a categoria uma solução para o impasse colocado nas negociações pelo sindicato patronal.

O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado do Ceará (SINTRO/CE) entregou na sexta-feira (29/07), o comunicado ao Sindicato das Empresas em Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (SINDIÔNIBUS) informando sobre a greve da categoria e a pauta de reivindicação.

Sem tentativa de negociação com os trabalhadores após a assembleia que definiu pelo processo de greve, o SINDIÔNIBUS, protocolou um pedido de dissídio no Tribunal Regional do Trabalho, que terá a audiência na quinta-feira (04/08). “Esta audiência acontece para solicitar a assinatura do sindicato para o dissídio, mas vamos para reunião para mostrar ao tribunal que queremos a negociação” afirma Domingo Neto.

Os trabalhadores rodoviários pedem o apoio a população para uma solução do impasse nas negociações.

Fonte: Sítio do SINTRO

O coletivo CSP-Conlutas pela base na Educação declara seu irrestrito apoio aos trabalhadores rodoviários. Chega de sufoco nos ônibus e nos salários! 

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Assembleias do Sintro deliberam greve da categoria


Nessa quinta-feira, às 9h e às 16h, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado do Ceará (Sintro), foram realizadas duas grandes assembleias da categoria para decidir sobre a posição dos trabalhadores quanto à negociação das cláusulas pendentes da convenção coletiva 2011 da categoria.

Nas assembleias, os trabalhadores definiram uma proposta de 9,9% de reajuste salarial, 65,00 reais de cesta básica e 7,00 reais de vale alimentação, que será enviada ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado do Ceará (Sindiônibus).

Mantendo a intenção de negociar a categoria determinou que caso o Sindiônibus acate a pauta dos trabalhadores e inicie o processo de negociação, a greve poderá não ocorrer após o prazo de 72 horas da entrega do comunicado.

Em apoio à categoria, estiveram presentes nas assembleias representantes do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), Sindicato da Confecção Feminina, Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Sindicato dos Trabalhadores na Área de Trânsito do Estado do Ceará (Sidetran-Ce), Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre (ANEL), Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF), Sindicato dos Professores do Município (Sindiute).

Fonte: Sítio do SINTRO

Professores do estado deflagram GREVE. Confira o calendário de mobilização!

Dia 02/08 (terça-feira) às 9h
Ida à Assembleia Legislativa para denunciar proposta do Governo e solicitar apoio dos parlamentares à luta dos professores

Dia 05/08 (sexta-feira) às 09h 
Grande Ato Público dos professores na Av. Barão de Studart com Av. da Abolição

Dia 07/08 (domingo) pela manhã 
Panfletagem na Praia do Futuro sobre a importância da luta dos professores pela readequação do Plano de Carreira da Categoria à Lei do Piso Salarial do Magistério

Dia 08/08 (segunda-feira) às 8h 
Manifestação durante todo o dia na Praça do Ferreira com “aula pública”, e exposição da pesquisa salarial dos professores em todo o Brasil ante a realidade no Ceará

Dia 09/08 (terça-feira) às 5h 
Panfletagem no Aeroporto Pinto Martins por ocasião do embarque dos deputados federais à Brasília, para denunciar a proposta do Governo e solicitar apoio à luta dos educadores

Dia 11/08 (quinta-feira) às 9h 
Vigília na Assembleia Legislativa com campanha de doação de sangue com o lema: “Doação: meu sangue pela educação”;
Realizar campanha de arrecadação de alimentos para instituições como Lar Torres de Melo, Existir e Iprede;
Promover Assembleias Regionais e Municipais;
Realizar campanha de defesa da educação e valorização dos profissionais, garantindo Plano de Carreira digno, com confecção de adesivos para carro, panfletos, cartazes, outdoors etc;
Marcar reunião com a coordenação da CNBB no Ceará pela luta da educação e dos educadores.

Dia 12/08 (sexta-feira) às 15h 
Próxima Assembleia Geral dos Professores no Ginásio Paulo Sarasate

Dia 16/08 (terça-feira) 
Dia Nacional de Paralisação. Jornada Nacional pelo Piso, Carreira e PNE

Fonte: Sítio da APEOC