quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Vitória: policiais e bombeiros do Ceará conquistam reajuste e encerram greve

Após seis dias de greve, com 80% do efetivo parado e intensas mobilizações, policiais e bombeiros militares do Ceará conquistam a incorporação de R$ 850, aumento de 7% no salário e encerram a greve. A categoria decidiu em assembleia realizada na madrugada desta quarta-feira (4) voltar ao trabalho até a 0 hora de amanhã.

Além do significativo aumento salarial, a mobilização desses trabalhadores também conquistou um redução na jornada de trabalho de 46 para 40 horas semanais, implantação de um auxílio-alimentação de R$ 10 por dia e a garantia de que os policiais e bombeiros que participaram das paralisações não serão punidos.

Outra reivindicação atendida foi a criação de um novo código de ética que substituirá o código disciplinar, que contém artigos inconstitucionais.

A greve teve início no dia 29 de dezembro após meses de tentativas de negociações com o governo de Cid Gomes (PSB). A categoria chegou a acampar na 6ª Companhia do 5º Batalhão.

O exército foi acionado pelo governo para reforçar o policiamento, o que foi encarado como provocação pelos grevistas, já que a postura do governador se mantinha inflexível em não negociar “apelando” para outras instancias ao invés de buscar o diálogo.

Apesar disso, a categoria se manteve firme em sua luta.

Esses trabalhadores contaram com a solidariedade de outras categorias, como dos trabalhadores dos Correios que paralisaram suas atividades em apoio à greve.

A CSP-Conlutas desde o início apoiou movimento e parabeniza esses trabalhadores que conquistaram essa importante vitória.

A luta continua: agora a greve é na Polícia Civil

Os policiais civis do Ceará decidiram na noite desta terça-feira (3) entrar em greve. A categoria também está em luta por melhores salários.

Esta será a terceira greve realizada pela categoria no ultimo período.

Segundo o sindicato da categoria Sinpoci (Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Ceará), a categoria quer a redução da carga horária de oito para seis horas diárias, e o pagamento de um subsídio equivalente a cerca de 60% do valor pago aos delegados de polícia do Estado.


Fonte: Sítio da CSP-Conlutas
 

Com informações da folha.com

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