domingo, 19 de agosto de 2012

Professores iniciam construção de chapa de oposição para o SINDIUTE


Professores do município e do estado reuniram-se nesse sábado, 18, para discutirem programa para chapa CSP-Conlutas pela base na Educação, que disputará as eleições do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará - SINDIUTE.


Uma história de luta
O professor Félix, da diretoria do SINDIUTE pela minoria, iniciou a reunião resgatando o histórico de lutas da categoria, ressaltando também a importância que a CSP-Conlutas cumpriu em cada um destes processos.

A professora Ana Maria relembrou os diversos enfrentamentos travados pelos professores durante os sucessivos governos e sua decepção com Central Única dos Trabalhadores – CUT.

A luta como forma de educar
Alguns professores denunciaram o papel das grandes centrais sindicais, que defendem com unhas e dentes os governos de plantão. Em particular, deu-se destaque ao papel que a CUT cumpre dentro do movimento sindical, protegendo a todo custo os governos do PT. Os mesmos governos que criminalizam as lutas da classe trabalhadora.

O papel nefasto de Luizianne e Dilma também foi discutido pelos presentes. Bastou lembrar que na última greve dos professores do município, a Guarda Municipal foi usada para reprimir os grevistas. Em sua fala, a professora Fernanda deu ênfase à atual luta que os servidores federais vêm travando contra os ataques de Dilma.

A CSP-Conlutas vem se afirmando como polo de resistência, que defende a democracia sindical, que se mantêm independente de governos e patrões e que aponta a luta dos trabalhadores como único meio de se mudar a vida.

Ao final da reunião, os professores fizeram 1 minuto de silêncio em memória dos 36 mineiros grevistas sul-africanos mortos pela polícia no último dia 16.

Venha construir a luta dos professores e a CSP-Conlutas pela base na Educação!

Nosso próximo encontro será durante a reunião estadual da CSP-Conlutas, que ocorrerá no sábado, 25, às 9h no SINPRECE (Rua 24 de Maio, 1108 – Centro).

Participe!

sábado, 18 de agosto de 2012

Policiais matam 30 mineiros da África do Sul; CSP-Conlutas articula ações de repúdio

Policiais da África do Sul cometeram um verdadeiro massacre contra mineiros grevistas da África do Sul, nesta quinta-feira (16). Durante protesto realizado por operários da Mina de platina na cidade de Marikana, policiais abriram fogo contra esses trabalhadores e mataram ao menos 30 operários.

O protesto reunia cerca de 3 mil trabalhadores, que em greve acamparam na Mina e montaram barricadas no local.

A polícia, sem pestanejar, num ato de covardia e de total atrocidade, utilizou armas automáticas contra esses mineiros e cometeu um verdadeiro banho de sangue.

Veja o vídeo




Numa disputa desleal, a polícia tinha o apoio de veículos blindados, helicópteros contra parte dos mineiros que, para tentar se proteger à ofensiva policial, e numa demonstração de resistência, levava às mãos bastões de ferro e madeira.

O massacre está sendo comparado aos que ocorriam na época do regime de Apartheid que acometeu a África do Sul.

Esses mineiros estão em greve há mais de uma semana. A paralisação abrange cerca de 13 mil operários qulutam por melhores salários e condições de trabalho.

Ações de repúdio – A CSP-Conlutas manifesta seu repúdio a esse massacre e se solidariza com os familiares desses operários que tombaram lutando por direitos.

Exigimos a apuração desses crimes e punição dos policiais envolvidos.

Nos próximos dias, aproveitando a vinda ao Brasil do dirigente mineiro de Asturias/Espanha Jose G.Marin, Sindicato Independente CSI (Corriente Sindical de Izquierda), a Central irá articular iniciativas em repúdio à repressão e assassinatos dos mineiros sul-africanos e uma campanha de solidariedade.