No dia 28 de junho os trabalhadores em educação do estado de Minas Gerais decidiram pela continuidade da Greve. A greve se iniciou no dia 08 de junho, contra a política salarial de Anastásia (PSDB), e em por um Piso salarial de R$ 1597,97 para uma jornada de 24 horas de trabalho.
Anastasia apresentou a lei do subsidio como política remuneratória, que é a soma de todas as vantagens que compõem o salário, porém os trabalhadores somente progridem na carreira através de avaliações de desempenho. Minas Gerais paga um dos mais baixos salários do pais.
Com esta lei o governo dividiu ainda mais a nossa categoria, que já é muito fragmentada. Somos divididos entres os que possuem biênio, quinquênio, férias prêmio e os que não tem. Entre efetivos, efetivados e designados. E agora, mantendo a lei do subsidio, seremos os que estão no subsidio e os que não estão. Se mantiver esta lei os novos concursados serão enquadrados nesta legislação, sem nenhum direito. Alguém acredita que podemos confiar neste governo? Por isso somos a favor da reconstrução de nossa carreira, com a garantia de nossos direitos e a revogação da lei do subsídio. Os valores do subsidio devem ser transformados em piso. Somente com a greve podemos garantir um piso de verdade e uma carreira única para todos os trabalhadores (as) em educação.
A próxima assembleia será no dia 06 de julho no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
- Por um Piso de 1.597,87 já!
- Rumo ao piso do Dieese para 20 horas !
- Pela reconstrução de nossa carreira!
- Biênio e Quinquênios para Todos!
- Revogação da Lei do Subsidio.
- 1/3 de hora atividade para todos.
- Concurso público já!
Unificar é fortalecer a greve
Há várias greves da educação em curso no Brasil afora. Em Minas Gerais estão entrando em greve diversas cidades Ribeirão das Neves, Ipatinga, Governador Valadares, Raul Soares entre outras, estas greves são pela pagamento do PSPN.
Além da Educação outras categorias se encontram em Greve. A Policia Civil está há quase dois meses de greve que foi decretada ilegal e mesmo assim não recuam na mobilização. E desde segunda feira os trabalhadores da saúde também paralisaram suas atividades e se uniram a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e do serviço público.
Dilma retira verbas da educação
O governo Dilma cortou 50 bilhões de reais do orçamento este ano. Sendo 3 bi da educação. Também quer congelar os salários do funcionalismo pelos próximos dez anos, não se assustem se Anastasia e outros governadores não copiarem esta medida.
O PNE (Plano Nacional de Educação) nada mais é do que uma carta de boas intenções. Se quer garante o pagamento do piso do magistério e aprofunda a privatização da educação e avança na meritocracia. Temos que dizer não ao PNE do governo Dilma (PT) e construir um PNE dos trabalhadores.
Mais do que nunca é necessário uma grande greve nacional em defesa da educação.
POR UM PNE DOS TRABALHADORES!
10% do PIB Já!
Gustavo Olimpio
Movimento Educação Em Luta
Fonte: Sítio da CSP-Conlutas
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