A greve dos professores de Fortaleza continua. A decisão foi tomada no final da manhã desta quinta-feira, por unanimidade dos grevistas presentes à assembleia geral realizada no pátio da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor). A greve reivindica a implantação do Piso Nacional do Magistério em R$ 1.597,00 no salário base, conforme a proposta da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Os encaminhamentos dados à greve prevêem mobilização nas escolas na sexta-feira, ida a missas e cultos no sábado e domingo, concentração no terminal de ônibus do Siqueira, na manhã de segunda-feira, e nova assembleia geral na terça (24), às 9h, na CMFor.
Presente à assembleia dos professores que decidiu pela continuidade da greve, o vereador Plácido Filho (PDT) reclamou da Prefeitura que “não está pagando o Piso estabelecido por Lei. Isso mostra que a prefeita Luizianne Lins não dá importância para a Educação”.
Já o líder do Executivo na Casa, vereador Ronivaldo Maia (PT), informou que a Prefeitura está fazendo todos os esforços necessários para atender, no que for possível, às reivindicações da categoria.
O vereador João Alfredo (PSOL) também apoiou a luta dos professores. Segundo ele é papel do vereador garantir condições de trabalho e salariais para os professores. João Alfredo integra a comissão de vereadores que está negociando com a Prefeitura o fim da greve com o atendimento ao Piso, eleição direta para diretores e ganhos sociais como licencia prêmio.
A greve chega hoje ao 24º dia sem avanço nas negociações. A decisão pela continuidade da greve foi seguida de queima de fogos e com palavras de ordem como: “Oh Luizianne chegou a hora. Ou paga o piso ou não piso na escola”.
Fonte: Sítio da Câmara Municipal de Fortaleza
Nunca greve teve tão firme:
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