A greve geral dos trabalhadores da Indústria da construção civil de Fortaleza e Região Metropolitana continua e segue a mobilização da categoria. Não houve qualquer pronunciamento da Justiça do Trabalho sobre abusividade ou ilegalidade do movimento. Diferentemente disso, como esclarece o advogado do Sindicato dos trabalhadores da Construção Civil de Fortaleza e Região Metropolitana (STICCMF), Carlos Chagas, “o que houve foi a concessão de uma medida liminar em que se determina que os grevistas se abstenham da prática de alguns atos, ficando, posteriormente, para o pleno do Tribunal o julgamento do Dissídio de Greve”. Essa informação de que teria ocorrido o pronunciamento acerca da ilegalidade da greve se originou da comunicação do sindicato patronal (SINDUSCON) à imprensa, cuja redação sugere a ocorrência de tal manifestação judicial.
O presidente do STICCMF, Nestor Bezerra, afirmou que a greve irá prosseguir e que as manifestações e assembleias voltam a ser realizadas na segunda-feira (25/04). Isso porque o sindicato patronal não apresentou uma proposta para os trabalhadores durante a mesa de negociação ocorrida na tarde dessa quarta-feira.
Bezerra afirmou que o sindicato segue na luta por melhores condições de trabalho para os operários, “nós acreditamos que o juiz sabe da importância de nossas reivindicações e que o mesmo não irá ceder a qualquer tipo de pressão que possa ser realizada por parte do sindicato patronal”.
Com data-base em 1º de março, os trabalhadores pedem 17% de reajuste salarial, cesta-básica, plano de saúde, jornada de 40 horas, dia do trabalhador da construção civil, auxÍlio creche e o fim do desvio função.
Fonte: Voz do Peão
O coletivo CSP-CONLUTAS pela base na educação declara seu irrestrito apoio aos operários da construção civil em luta! Até a vitória!
Nenhum comentário:
Postar um comentário