Caminhada até o Palácio Piratini, sede do governo gaúcho |
Dez mil trabalhadores em educação do Rio Grande do Sul reuniram-se em Assembleia Geral, em Porto Alegre, na sexta-feira (8). Organizados no CPERS/Sindicato, os educadores aprovaram um reajuste salarial emergencial de 10,91% e um calendário de lutas para exigir a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional como básico do Plano de Carreira.
É importante lembrar que o sindicato travou uma luta grandiosa no Estado, através da Campanha Fora Yeda, para que o governo anterior não acabasse com os planos de carreira da categoria. Impediu, também, que fosse implantada a meritocracia na educação pública e outros ataques aos direitos dos servidores.
O reajuste emergencial foi resultado da Campanha Salarial Não dá mais para esperar, salário já, lançada no início do atual governo. Durante este período, o CPERS/Sindicato tem conseguido polarizar o debate político no Estado, com as suas posições de não participar de conselhos ou outros espaços governamentais, que nada mais são do que tentativas de enquadrar o movimento no aparelho do Estado.
A Assembleia Geral aprovou, ainda, a participação da categoria nas mobilizações nacionais que ocorrerão no dia 28 de abril.
Logo após a Assembleia, os educadores realizaram uma caminhada até o Palácio Piratini (sede do governo gaúcho), onde aconteceu um ato público unificado entre as entidades que integram o Fórum dos Servidores Públicos Estaduais contra a “retirada de direitos” e para lançar a campanha unitária Juntos podemos mais.
Por Neida de Oliveira
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