quarta-feira, 8 de maio de 2013

Brasil de Dilma: dinheiro para banqueiro, mas não para educação!!


Se durante o governo Lula professores de todo o país tiveram que sair as ruas pela aplicação da Lei do Piso, durante o governo Dilma a luta pela educação de qualidade teve continuidade com a campanha de 10% do PIB para a educação pública já! organizada pela CSP CONLUTAS e outras organizações.
Na contramão dos ministros do governo Dilma, a campanha afirmava que o problema da educação é essencialmente um problema de financiamento, defendendo um Plano Nacional de Educação com investimento de 10% do PIB para a educação pública de imediato, enquanto atualmente o governo investe apenas 4% segundo a UNESCO. A proposta do governo era os mesmo 7% previsto do PNE de FHC a serem aplicados em 2020. O que nunca aconteceu, o congresso diante da pressão dos movimentos sociais, aprovou os 10% do PIB para educação, mas apenas para 2023. Tal proposição gerou criticas e reclamações de Dilma e seus ministros, sob a alegação de que não há dinheiro.
Dilma demonstra qual a prioridade do seu governo ao destinar em 2012, 47% do orçamento federal para banqueiros e investidores do setor financeiro, como pagamento da dívida publica, e mais R$ 45 bilhões em desoneração ao setor privado no mesmo ano. Permitindo, que o Brasil entre as 8 maiores econômica do mundo esteja em 88º em resultados da educação segundo a UNESCO ao mesmo tempo em que o investimento por aluno é menor do que países como México e Cuba.
Investimento Anual por Pessoa em Idade educacional
México
US$ 2.019
Botswana
US$ 2.203
Cuba
US$ 3.322
Argentina
US$ 1.578
Uruguai
US$ 1.348
Brasil
US$ 959

Portanto, basta Dilma cessar o pagamento da divida pública ou mesmo parte dele para resolver a crise de financiamento da educação, investindo imediatamente 10% do PIB na educação publica. Isso porque a professores e alunos não podem esperar até 2023 ou mesmo pelos royalties do petróleo – como querem CNTE e CUT – para terem valorização profissional e qualidade na educação. Por fim, o PNE aprovado pelo governo ainda prever investimento de dinheiro público na educação privada. Dessa forma, o dinheiro público em nosso país serve pra empresários, banqueiros e até pra copa do mundo, o basto previsto chega a R$ 26 bilhões, mas não para educação. Portanto, a frase tão compartilhada nas redes sociais faz todo sentido: “Dilma pensa que eu sou a copa e investe em mim” ass.: educação pública.
Roberto Claudio (RC) ataca nossos direitos e oferece um aumento irrisório!!
Roberto Claudio e Cid do PSB aliado de Dilma seguem a mesa receita da presidente, menos dinheiro para educação e a imposição de uma carga horária de trabalho bem mais intensa. É esse o objetivo do calendário de Ivo Gomes, imposto para a categoria ao associar aumento salarial com aumento da carga de trabalho, o Acordo Coletivo Especial (ACE), que flexibiliza direitos trabalhistas ao não respeitar às 40 horas previstas em lei. Esse é modelo de educação que Dilma, Cid e RC querem aprofundar, marcado por uma lógica empresarial no qual os professores são obrigados a trabalhar intensamente com péssimos salários.
A comprovação de que a educação pública não é prioridade confirma-se no aumento por proposto por RC de penas 7,97% o que quase não cobre a inflação de 2012 de 5,84%, justificado pela suposta falta de dinheiro para a educação. Mas a verdade é um pouco diferente, a previsão para 2013 é de um orçamento maior em R$ 530 milhões do que o de 2012, mas do que o suficiente para garantir o aumento de 25,7% reivindicado pela categoria, já que, tal valor significaria um aumento em 50% para o orçamento previsto para a educação municipal, significando um investimento de 27% do orçamento em educação. Se parece absurdo reivindicar tamanho incremento, então basta que RC/Ivo Gomes invista o que está previsto em lei – 25% do orçamento em educação. Mas o orçamento previsto para esse ano é apenas um pouco superior a 18% (veja o gráfico), próximo do investido pelo governo anterior e bem aquém do previsto em lei, os 25%.  
Portanto, provamos que o problema não é inviabilidade financeira para custear a educação, mas questão de prioridade. Após todos esse ataques, o cínico do secretário de educação ainda tão a coragem de ir as redes sociais questionar o número de 800 licenças médicas por parte dos professores da rede. A resposta foi dada de imediato por diversos professores, ampliação da carga horária; salas superlotadas; ausência de tempo para planejamento; salas quentes e insalubres; ausência de material; desmontes dos instrumentos pedagógicos como LIE e biblioteca. Em síntese, o programa de Dilma, Cid e RC para educação, no qual o professor paga a conta com a sua saúde.

Participe da reunião da CSP-CONLUTAS pela base na Educação
- Data: 25 de maio; Horário: 15h;
- Local: Tristão Gonçalves, 1380, Centro.
- Contato: (85)3206 6650 / Félix: 88003795

Um comentário:

  1. Se puder, visite o nosso blog: http://pstulimoeiro.blogspot.com.br/.

    (Sugestão: atualize o vosso blog)

    Abraços!

    ResponderExcluir