Para o Comando Nacional de Greve, existem dois cenários possíveis para a mobilização
Os servidores da Educação, representados pelo Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), realizam desta quinta-feira (8) até dia 12 de setembro, rodada de assembleias de base para definir os rumos da mobilização da categoria, em greve há 40 dias.
Em greve desde 1° de agosto, a paralisação conta com a adesão de trabalhadores de cerca de 70% de toda a rede federal do ensino básico, técnico e tecnológico, sendo 228 campi com as atividades suspensas.
Segundo o último boletim de greve da entidade, apesar das negociações com o Ministério do Planejamento (MP) não terem avançado, devido à intransigência do governo em não receber os servidores grevistas, foi iniciado um processo de negociação, em 24 de agosto, junto ao Ministério da Educação (MEC).
Após audiências com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e reuniões técnicas com sua assessoria, o MEC encaminhou ao Comando Nacional de Greve (CNG) do Sinasefe uma proposta referente às demandas vinculadas àquele ministério, com indicações de encaminhamentos.
Através da mediação da CSP-Conlutas, uma vez que o MP se recusa a receber o Sinasefe, foi encaminhada à entidade, por este ministério, a minuta com a extensão do acordo emergencial firmado com o ANDES-SN.
Diante destes dois novos documentos apresentados ao Sinasefe, o CNG avalia que surgem dois possíveis cenários para a mobilização dos servidores: a continuidade e a radicalização da greve, ou suspensão da greve com reavaliação até março de 2012.
Segundo o último informativo de greve, “nas avaliações feitas estes cenários estabelecem posicionamentos a serem tomados a partir desse dia 13, na 103ª PLENA (Plenária Nacional) do Sinasefe”.
Confira aqui o boletim de greve nº 16 do Sinasefe, com análise dos cenários e os documentos recebidos pela entidade.
Com informações do Sinasefe e Andes/SN.
Fonte: CSP-Conlutas
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