sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo!

QUE VENHA O ANO NOVO


Que venha o ano novo
Repleto de desafios.
E que a força da gente
Mais forte de que dos rios
Transborde, derrubem muros
Preencha os largos vazios.


São votos que te desejo
Pra vida seguir em frente.
Que em nossa caminhada 
O amor se faça presente.
E a luta por igualdade
Esteja sempre vigente.



Nando Poeta

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ano Novo

“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial, industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão; Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui por diante vai ser diferente”. 

Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Nossa luta é bonita! A CSP-Conlutas deseja a todos (as) boas festas e um 2011 de vitórias!

A CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular) encerra o ano desejando boas festas a todos (as) seus integrantes, aos trabalhadores que estiveram na luta este ano. Estamos consolidando a nossa Central em mobilizações importantes dos trabalhadores, dos movimentos populares e estudantil brasileiros, assim como estamos contribuindo em seu processo de organização. Vamos entrar 2011 organizando uma luta nacional com diversos segmentos de luta no país contra o prováveis ataques que virão no governo Dilma Roussef contra os direitos dos trabalhadores, 
seus salários, direitos e à aposentadoria. 

Fizemos uma breve retrospectiva de 2010 e nossas perespectivas para 2011:

(Na foto, crianças do Haiti, que tanto têm sofrido e que por isso mesmo em 2011 continuaremos denunciando sua realidade ao mundo)

Pra relembrar 2010

Janeiro quente... terremoto no Haiti. Campanha de solidariedade, nossa delegação visita o país e denuncia a ocupação militar. Operários das obras de Fortaleza/CE em campanha salarial, ferroviários do Rio Grande do Norte em greve. Em Brasília/DF são retomadas as manifestações pelo “Fora Arruda”.

Fórum Social Mundial... em Salvador/BA e Porto Alegre/RS se prepara o Conclat.

Em Fortaleza/CE a Chapa 2 – Resgate Conlutas vence a eleição no Sindicato dos Rodoviários.

Novas greves... em vários cantos do país, com destaque para os trabalhadores em educação de vários estados.

Luta contra a opressão... é fundado o Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe, avança a organização do Movimento Mulheres em Luta.

COBAP e federações de aposentados desafiam o governo e exigem a recomposição das aposentadorias e o fim do fator previdenciário... quem muito já fez, ainda pode fazer mais.

Movimentos populares saem à luta por terra, moradia e contra a criminalização da pobreza.

Nasce a CSP-Conlutas Central Sindical e Popular

No início de julho, Santos/SP,em um congresso com mais de mil pessoas.

Bom... é verdade que o nome só foi decidido na primeira reunião da Coordenação Nacional. O desfecho do Congresso não foi o desejado por ninguém. Mas os setores que encararam o desafio de construir a unidade do movimento sindical e popular, junto com a estudantada combativa e os movimentos classistas de luta contra a opressão seguiram em frente, consolidando a nova entidade e pelejando pela unidade dos setores combativos na mesma Central.

Pausa para Dunga e o fiasco da Copa do Mundo. É... ninguém botava muita fé no estilo do homem mesmo!

Um segundo semestre de tirar o fôlego... 10 de agosto: dia nacional de mobilização, campanhas salariais, jornada de luta do movimento popular, campanha contra os despejos, eleições sindicais, outras greves, congressos de categorias, plebiscito pelo limite da propriedade da terra, ato em defesa da liberdade sindical e do ANDES, semana de luta contra as opressões...

A Europa fervilha... a Central leva solidariedade aos trabalhadores franceses e espanhóis. Nas ruas de Paris, Madri, Barcelona, Atenas, Roma, Lisboa, Londres se decide o futuro. A crise do capitalismo, jogada nas costas de trabalhadores, jovens, mulheres e imigrantes se enfrenta com as lutas de resistência.

Fórum Social da Educação na Palestina; nasce uma nova central sindical combativa no Paraguay; em Buenos Aires a ANEL presente nas passeatas estudantis.

Metroviários de São Paulo: unidade da esquerda classista, vitória da Oposição.

Dilma vence... novas reformas contra nossa classe a caminho. A crise econômica internacional se agrava.

Brasília, novembro... nossa Central, a COBAP e o FST lançam o chamado a organizar um espaço unitário de mobilização e luta contra os já anunciados ataques do governo e do patronato.

No Rio de Janeiro, o braço armado do Estado sobe o morro: “Eu vivo sem saber até quando ainda estou vivo, sem saber o calibre do perigo, eu nem sei d`aonde vem o tiro!”

Uma reunião unificada nacional ocorreu em 25 de novembro com a presença de diversas entidades e movimentos. O objetivo foi preparar a resistência para os prováveis ataques aos trabalhadores e as aposentadorias que devem ocorrer no governo Dilma Rousseff (PT).

Dezembro... um baile!!! Chapas sindicais combativas, encabeçadas por militantes da CSP-Conlutas vencem as eleições nos sindicatos do funcionalismo municipal de Teresina/PI, do judiciário estadual de Pernambuco e do processamento de dados em Santa Catarina!

Hora de colocar a mensagem de final de ano na página da internet.

E cada um, do seu jeito, vai parar para fazer o balanço da temporada. Preparar os rituais! Celebrar, revigorar as forças, ganhar alento para as batalhas do ano que virá.

Com os velhos e os novos amigos que chegaram para ficar. Com o exemplo de quem demonstrou força de vida para ultrapassar o que parecia intransponível.

Mas também com ausência, com vazio. Com a dor da inesperada, cruel, às vezes revoltante partida sem volta de alguns irmãos e irmãs.

Mas acima de tudo com uma certeza: sim, tem valido a pena!

Nossa luta é bonita...

Que venha 2011.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Campanha urgente: Recolher assinaturas contra o aumento de 62% aprovado pelos parlamentares!

A CSP-Conlutas recolherá assinaturas em todo o país contra o aumento abusivo aprovado pela Câmara dos Deputados e Senado

Não podemos aceitar o aumento aprovado pelo Congresso Nacional para o Legislativo e Executivo. A aprovação desse Projeto de Lei vai representar um reajuste de 61,83% no salário dos senadores e dos deputados federais, de 133,96% para o salário do presidente da República e de 148,63% no do vice-presidente e dos ministros. Aumentos que nenhum trabalhador conseguiu nesse periodo.

Esse reajuste inaceitável para a esfera federal será estendido para as esferas estaduais e municipais, ou seja, vereadores, prefeitos, vice-prefeitos, deputados estaduais, governadores e seus vices.

Esse escândalo torna-se ainda maior quando observamos que os mesmos parlamentares querem reajustar o salário mínimo em R$ 30 em 2011. São eles também que defendem arduamente congelar o salário do funcionalismo federal por dez anos e dizem que dar reajuste aos aposentados superior à inflação vai quebrar a previdência. Os argumentos são a falta de recursos e a tal da austeridade fiscal.

É necessário repudiar essa atitude abusiva dos parlamentares urgentemente. A CSP-Conlutas está encaminhando um abaixo-assinado eletrônico. Envie o texto abaixo para toda a sua lista e depois a envie para secrectaria@cspconlutas.org.br

Abaixo-assinado eletrônico

A Câmara de Deputados e o Senado Federal aprovaram, nesta quarta-feira (15), um Projeto de Lei que aumenta os salários dos próprios deputados e senadores, dos ministros do Estado, do vice-presidente e do presidente da República para R$ 26.723,13, valor igual ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal, teto salarial dos servidores públicos.

Os reajustes variam de 62% a 148%, índices que nenhuma categoria profissional teve direito.

Ou seja, nesse caso, o chamado “equilíbrio das contas públicas”, argumento utilizado para não conceder um reajuste digno do salário mínimo, aposentadorias e pensões não é aplicado para os próprios membros do Executivo e Legislativo.

Essa decisão é um desrespeito com os trabalhadores e com a sociedade brasileira, ainda mais se observarmos que na proposta de orçamento em discussão para 2011, o reajuste previsto para o salário mínimo é de míseros R$ 30,00.

Apesar de ter sido vergonhoso, o aumento contou com o apoio do presidente Lula e da presidente eleita, Dilma Rousseff, e com a aprovação da ampla maioria dos partidos e parlamentares.

Fazemos um chamado a todos os trabalhadores a se manifestarem contra este aumento absurdo. Fazemos um chamado às centrais a denunciar esse escândalo e exigir aumento geral dos salários.

- Revogação imediata do reajuste concedido aos deputados, senadores, ministros, vice-presidente e presidente da República

- Aumento aos aposentados!

- Fim do fator previdenciário!

- Não à reforma da previdência!

- Dobrar imediatamente o valor do salário mínimo!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Escândalo! Aumento salarial de políticos no Brasil chega a 148%

Deputados e senadores dão aumento de R$ 10 mil a seus salários e querem dar apenas R$ 30 ao salário mínimo

A Câmara de Deputados e o Senado Federal aprovaram, nesta quarta-feira (15), um Projeto de Lei que aumenta os salários dos próprios deputados e senadores, dos ministros do Estado, do vice-presidente e do presidente da República para R$ 26.723,13, valor igual ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal, teto salarial dos servidores públicos. Para um tema tão importante levaram apenas 10 minutos para a aprovação no Congresso.

A aprovação do Projeto vai representar um reajuste de 61,83% no salário dos senadores e dos deputados federais, de 133,96% para o salário do presidente da República e de 148,63% no do vice-presidente e dos ministros. O setor que defende este escândalo lembra que o último reajuste para essas funções aconteceu em 2007. O que não dizem é que a inflação oficial de lá até os dias de hoje foi de apenas 20%.

Pasme! Esse reajuste inaceitável para a esfera federal será estendido para as esferas estaduais e municipais, ou seja, vereadores, prefeitos, vice-prefeitos, deputados estaduais, governadores e seus vices.

Apesar de ter sido vergonhoso, o aumento contou com o apoio do presidente Lula e da presidente eleita, Dilma Rousseff, e a aprovação da ampla maioria dos partidos e parlamentares.

Esse escândalo torna-se ainda maior quando observamos que o salário mínimo recebeu R$ 30 de reajuste, aprovado pelos mesmos parlamentares. São eles também que defendem arduamente congelar o salário do funcionalismo federal por dez anos e dizem que dar reajuste aos aposentados superior à inflação vai quebrar a previdência. Os argumentos são a falta de recursos e a tal da austeridade fiscal.

Ah, agora entendemos para onde vão esses recursos, para seus próprios bolsos. Por isso se empenharam tanto com a “austeridade” para o salário mínimo, dos servidores e dos aposentados.

Segundo a Confederação Nacional dos Municipários, o reajuste aprovado pelo Congresso deverá gerar um impacto de R$ 1,8 bilhão aos cofres públicos.

A CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular) vem se somar à indignação dos trabalhadores e do povo brasileiro contra este absurdo. Mesmo com muitas lutas, greves, a maioria absoluta das categorias obteve reajustes 10 a 20 vezes inferiores a esses.

Fazemos um chamado a todos os trabalhadores a se manifestarem contra este aumento absurdo. Fazemos um chamado às centrais a denunciar esse escândalo e exigir aumento geral dos salários.

- Aumento aos aposentados!

- Fim do fator previdenciário!

- Não à reforma da previdência!

- Dobrar imediatamente o valor do salário mínimo!


CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Reunião e Confraternização


A CSP-CONLUTAS pela base na Educação convida a todos e todas para sua reunião mensal.


Proposta de pauta: 
1. Informes; 2. Político-sindical; 3. Campanha Salarial; 4. Boletim; 5. Calendário.

  • Data: 18/12 (sábado)
  • Horário: 15h
  • Local: Sede estadual da CSP-CONLUTAS
         (Rua Agapito dos Santos, n° 480, Centro)

  • Contato: (85)3206 6650


Ao final teremos um lanche coletivo de confraternização.


Venha e traga mais alguém!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Professores de Juazeiro retornam às escolas, mas reivindicação continua

A votação do PCCR está prevista para hoje e mais uma vez, os servidores tentarão convencer os vereadores a apoiá-los.


Mesmo com a greve encerrada, por determinação do Tribunal de Justiça do Ceará (TJC), e tendo parte dos salários que haviam sido retirados, devolvidos pela administração, o impasse entre os servidores da educação e a Prefeitura de Juazeiro do Norte continua.


Os professores lutam agora para impedir as mudanças no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Magistério, aprovado em dezembro de 2009 e em vigor desde abril deste ano. Após quase um mês de greve, os professores da rede municipal decidiram retornar as escolas nesta segunda-feira (06). Mas, a categoria continua com a mobilização.

Um ato público ocorreu no mesmo dia, pela garantia dos direitos conquistados, pelo cumprimento da Lei do PCCR, e por uma educação de qualidade. A votação do PCCR está prevista para hoje (7) e mais uma vez, os servidores tentarão convencer os vereadores a apoiá-los.

Por: Roberta Farias

Estudantes britânicos em luta contra Reforma na Educação

                                                                                            Stefan Wermuth/Reuters

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Palestra: A crise mundial e a resistência dos trabalhadores na Europa

A ser proferida por Sebastião Cláudio (Cacau), da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, no dia 09 de dezembro, a partir das 18h30, na sede do Sindicato dos Servidores Municipais de Fortaleza (SINDIFORT), na rua 24 de maio, 1188, Centro (na altura da Praça da Bandeira).

O companheiro Cacau integrou a comitiva da CSP-Conlutas que esteve na Europa recentemente acompanhando e apoiando a luta dos trabalhadores europeus contra os efeitos da crise mundial e as sucessivas tentativas de retirada de direitos por parte dos governos europeus.

A discussão sobre o tema da crise mundial torna-se urgente para o conjunto do ativismo sindical brasileiro no contexto que se abre no Brasil com o início de um novo governo de frente popular (Dilma Roussef) que já anuncia, através da sua equipe econômica, que 2011 será um ano de ajustes e corte de gastos. É preciso, desde já, preparar a classe trabalhadora, por meio da unidade de ação, para enfrentar os possíveis ataques que serão desferidos no período que se aproxima.

Secretaria Executiva da CSP-Conlutas Ceará

Ceará abaixo da média nacional

8/12/2010

No ranking do Nordeste, o Estado ocupa o quarto lugar, ficando atrás da Paraíba, Bahia e Pernambuco

Alunos do Ceará ficaram abaixo da média nacional entre os 20 mil brasileiros que participaram do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) em 2009. Os cearenses atingiram 376 pontos. Já a média nacional foi de 401 pontos. Os resultados foram divulgados, ontem, pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No ranking brasileiro, o Estado não se encontra em situação confortável, tendo ficado em 18º lugar. 

Ao levar em consideração a região Nordeste, o Ceará ocupa o quarto lugar, atrás de estados como Paraíba, Bahia e Pernambuco. Norte e Nordeste obtiveram resultados inferiores que Sul e Sudeste. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, as desigualdades entre os Estados são reflexos do baixo investimento em educação realizado pelos governos nortistas e nordestinos. Muito recentemente é que condições estão sendo dadas para que os Estados possam formular políticas educacionais consistentes. 

Apesar de o Brasil está entre os três países que alcançaram a maior evolução no setor educacional na última década, segundo o Pisa, ainda ocupa os últimos lugares no ranking internacional. Do total de 65 países que participaram do programa, os alunos brasileiros ficaram em 53º em Ciências e Português e em 57º em Matemática.

Matemática

A nota de Matemática ainda é a mais baixa, apesar de ter sido o componente que registrou mais melhorias no desempenho dos alunos. A prova é aplicada a cada três anos pela OCDE e avalia o conhecimento de estudantes de 15 anos de idade em Matemática, Leitura e Ciências. O País obteve a média de 401 pontos, entre as três provas. O Brasil participa do Pisa desde 2000, quando a média foi de 368 pontos. 

A avaliação confirmou ainda que o desempenho dos alunos da rede pública é inferior ao de estudantes de instituições privadas. No primeiro caso, a média alcançada foi de 387 pontos contra 502 pontos do segundo.

O mestre em Educação Marco Aurélio de Patrício Ribeiro destaca que o programa não pode ser tratado como algo absoluto, apesar de ser válido. “Ele não avalia os investimentos em docentes e o relacionamento entre aluno e professor, por exemplo, pontos importantes”.

Lina Moscoso - Repórter

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Desigualdade Social

Ocupação militar no Rio

Livro de Bush

Juazeiro do Norte (CE): Professores em greve suspenderam sessão na Câmara Municipal do município

Professores em greve invadiram nesta quinta-feira (02/12/10) a Câmara Municipal de Juazeiro do Norte e conseguiram suspender a sessão que votaria projeto da prefeitura do município relacionado ao plano de cargos e carreiras da categoria.

Os professores em greve há 1 mês, lotaram o plenário da casa, gritaram palavras de ordem e fizeram um apitaço. Os vereadores se refugiaram na cozinha da câmara e só saíram escoltados pela polícia.

A sessão pra votar projeto da prefeitura relacionado ao plano de cargos, carreira e remuneração, foi suspensa. Segundo um estudo feito pelos professores, se o projeto for aprovado, a categoria pode ter perdas de até 7,86%. O propósito da luta é que enquanto o projeto da prefeitura estiver pra ir à votação dos vereadores, eles não acabam a paralisação.

sábado, 4 de dezembro de 2010

A CSP-Conlutas Ceará convida a todos e todas

Para participarem da palestra "A crise mundial e a resistência dos trabalhadores na Europa", a ser proferida por Sebastião Cláudio (Cacau), da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, no dia 09 de dezembro, a partir das 18h30, na sede do Sindicato dos Servidores Municipais de Fortaleza (SINDIFORT), na rua 24 de maio, 1188, Centro (na altura da Praça da Bandeira). 

O companheiro Cacau integrou a comitiva da CSP-Conlutas que esteve na Europa recentemente acompanhando e apoiando a luta dos trabalhadores europeus contra os efeitos da crise mundial e as sucessivas tentativas de retirada de direitos por parte dos governos europeus. 
A discussão sobre o tema da crise mundial torna-se urgente para o conjunto do ativismo sindical brasileiro no contexto que se abre no Brasil com o início de um novo governo de frente popular (Dilma Roussef) que já anuncia, através da sua equipe econômica, que 2011 será um ano de ajustes e corte de gastos. É preciso, desde já, preparar a classe trabalhadora, por meio da unidade de ação, para enfrentar os possíveis ataques que serão desferidos no período que se aproxima.

Secretaria Executiva da CSP-Conlutas Ceará 

Preparar mobilizações

Leia o informativo da reunião unificada em defesa dos direitos dos trabalhadores e da aposentadoria

ORGANIZAR A RESISTÊNCIA EM DEFESA DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES E DA APOSENTADORIA

Ao mesmo tempo em que assiste aos debates relativos à constituição do novo governo que assume em janeiro, o país acompanha também às notícias referentes ao desenvolvimento da crise da economia capitalista na Europa. Longe de ter acabado, ela segue cobrando um preço altíssimo dos trabalhadores. Os ataques à aposentadoria e direitos trabalhistas, os cortes de investimentos, a redução de salários e demissões de milhares de servidores públicos são as formas pelas quais os governos europeus transferem aos trabalhadores o custo do socorro que foi e está sendo dado aos bancos e grandes empresas com recursos públicos.

O Brasil, ainda que viva um momento distinto na economia, não é uma ilha imune ao que ocorre na economia capitalista como um todo. O debate que ora permeia a imprensa brasileira, sobre a pretensa necessidade de uma nova reforma da previdência, de uma reforma tributária que “desonere a folha de salários”, de corte nos gastos com o funcionalismo e investimentos sociais de forma geral, refletem justamente a visão dos bancos e grandes empresas sobre o que eles pretendem que seja o futuro próximo em nosso país.

A atitude frente a este debate por parte da presidente eleita, e os nomes definidos para compor os postos chaves do futuro governo, deixam claro a possibilidade de que os trabalhadores brasileiros venham a sofrer ataques aos seus direitos já no início do próximo ano. Trata-se de uma previsão, baseada em análise objetiva do cenário econômico e político atual, que será ou não confirmada pelo desdobramento dos fatos. Mas não podemos deixar de nos preparar para esta hipótese. Trata-se de uma obrigação das organizações dos trabalhadores, para não sermos surpreendidos depois, e ficarmos frente a única opção de “chorar sobre o leite derramado”.

Frente a esta análise, as entidades sindicais e movimentos populares reunidos em Brasília em 25/11/10, na sede da CNTC, tomaram as seguintes decisões:

1 – Constituir um espaço de unidade para organizar a luta e a resistência dos trabalhadores em defesa dos seus direitos frente a qualquer ameaça que estejam sofrendo ou venham a sofrer;

2 – Este espaço de unidade não se constitui para fazer oposição nem para apoiar o governo. Tem o objetivo de organizar a luta em defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores e é, portanto, autônomo e independente em relação aos governos, aos empresários e partidos políticos;

3 – Este espaço de unidade não terá vinculação com nenhuma central ou organização sindical em particular. Pelo contrário, trata-se de um fórum de mobilização, aberto a participação de todas as centrais sindicais, sindicatos, federações, confederações de trabalhadores e movimentos populares, que o queiram integrar, na única condição de assumir o compromisso com as bandeiras definidas neste espaço e com a construção da luta para defendê-las, frente a quem quer que seja;

4 – As bandeiras e reivindicações que este espaço de unidade assume, bem como as definições acerca do seu caráter, foram definidas coletivamente por todas as entidades que dele participam, e qualquer mudança só poderá ser feita também coletivamente pelas entidades que o compõem. O espaço de unidade não tem caráter deliberativo, devendo funcionar na base do acordo entre as entidades participantes.

BANDEIRAS DE LUTA

As bandeiras definidas de comum acordo, para compor a plataforma de constituição deste espaço de unidade são as seguintes:

- Contra a Reforma da Previdência / Fim do Fator Previdenciário / Recomposição do valor das aposentadorias e seu reajuste conforme o salário mínimo / Defesa da Previdência Social pública / Fim da Alta Programada;

- Defesa dos direitos trabalhistas e sindicais / Regulamentação do artigo 7º e 8º da CF / Aprovação da convenção 158 da OIT – Proibição da demissão imotivada / Regulamentação e proteção do direito de organização nos locais de trabalho;

- Intensificação da luta nacional e urgente pela redução da jornada de trabalho, sem redução dos salários e sem banco de horas;

- Defesa dos serviços e dos servidores públicos / Fim das políticas de “avaliação de desempenho” e da terceirização / Aprovação da Convenção 151 da OIT pelo Congresso Nacional, assegurando-se o direito dos servidores públicos à negociação coletiva e livre organização nos seus sindicatos;

- Fim da Portaria 186 e da interferência do Ministério do Trabalho nas entidades sindicais, que tem sido usada para dividir organizações dos trabalhadores;

- Fim à repressão e à criminalização dos movimentos sociais / Fim da criminalização da pobreza e das políticas de “higienização” social / Fim dos despejos e remoções violentas / Pleno direito de greve para todos os trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos;

- Reforma Agrária já! / Por uma política agrária e agrícola voltada para a priorização da produção de alimentos e contra a monocultura e em defesa da agricultura familiar;

- Moradia digna para todos / Reforma Urbana de acordo com os interesses da população;

- Educação e saúde pública e de qualidade para todos / Contra a privatização e a terceirização da saúde pública;

- Contra esta Reforma Tributária (rejeitar a PEC 233/2008), que ameaça os direitos trabalhistas e o sistema de financiamento da seguridade social;

- Fim do superávit primário / Utilização dos recursos, hoje destinados ao pagamento das dívidas externa e interna, para financiar a saúde educação e políticas públicas que beneficiem a população / Realização da Auditoria da Dívida Pública conforme determina a CF de 88;

- Defesa da volta do monopólio estatal do petróleo e de uma Petrobrás 100% estatal / Contra todas as privatizações, de estatais e de serviços públicos;

- Combate a toda forma de violência, opressão e discriminação contra as mulheres, negros e homossexuais / Defesa da luta dos quilombolas e povos indígenas;

- Correção da tabela do imposto de renda;

- Democratização dos meios de comunicação;

- Defesa do meio ambiente;

Definir estas bandeiras de luta não implica em fechar esta discussão. Este espaço de unidade seguirá aberto ao debate para incluir, retirar ou modificar bandeiras, sempre em base ao critério de que haja acordo entre as entidades e movimentos para fazê-lo.

PLANO DE AÇÃO

Foi definido, ainda, levar a discussão sobre estas bandeiras, e a necessidade de preparar a luta para defendê-las, para a base de cada organização, envolvendo os trabalhadores no debate. É preciso esclarecer os trabalhadores sobre os riscos existentes, criando assim as condições para que se disponham a lutar para defender seus direitos frente a qualquer ataque que possa ocorrer.

E, na impossibilidade de definir neste momento um calendário concreto de mobilizações - que vai depender da evolução concreta do cenário político e das medidas efetivamente adotadas pelo novo governo - foi decidido marcar uma nova reunião para janeiro próximo, que terá essencialmente este objetivo.
Para esta reunião estão convidadas todas as entidades e organizações que queiram integrar-se a este processo de unidade e de luta em defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores. A reunião, portanto, é aberta. E seus convocantes são as entidades e movimentos que estiveram presentes no dia 25/11 e assinam esta nota.

Próxima reunião: 27 de janeiro de 2011, às 10h

Assinam todas as entidades e movimentos presentes na reunião de 25/11/2010:
FST – Forum Sindical dos trabalhadores / COBAP / CSP-CONLUTAS / CTB / NCST / UGT / CNESF (Coordenação Nacional das Entidades de Servidores Federais) / INTERSINDICAL / CNTC / CNPL / CNTEEC / CNTA / CNTTT / CONTEC / CONATIG / CNTS / FENAMETRO / FNTIG / FSDTM-MG / FEPAAE / FETRACOM-GO-TO / FENASPS / ANDES-SN / ASFOC-SINDICATO NACIONAL / SINDIFISCO NACIONAL / CEPERS-SINDICATO / SEPE-RJ / SINDSPREV-RJ / SINDISPREV-ES / SINDISPREV-RS/ SEEB-GO / SINDSEF-RO / SINDICATO METROVIÁRIOS DE SÃO PAULO / SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE SÃO JOSE DOS CAMPOS / SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE CAMPINAS / SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE NOVA IGUAÇU / SINDICATO DOS TRAB. NOS CORREIOS DE SÃO JOSE DO RIO PRETO / SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE ITAUNA / SINDICATO DOS TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE BELEM-PA / SINDICATO DOS QUIMICOS DE SÃO JOSE DOS CAMPOS-UNIDOS PRA LUTAR / MTL / MTST.

 

NO CEARÁ: Apenas 8,1% saem do Ensino Médio sabendo Matemática

3/12/2010 

Dados apontam déficit em Língua Portuguesa de alunos do 5º ano do Fundamental da rede pública no Estado

Diagnóstico divulgado pelo movimento "Todos pela Educação" revela quadro estarrecedor no Ceará. Apenas 8,1% dos alunos que concluem a 3ª série do Ensino Médio sabem adequadamente Matemática. No Ensino Fundamental o problema também é grave: só 11,1% dos que terminam o 9º ano têm conhecimento apropriado na disciplina.

O resultado não é muito diferente no restante do Brasil, onde quatro Estados, excluindo a região Norte, alcançaram bons desempenhos - Rio Grande do Norte; Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. O restante acompanha a média nacional com 11% dos estudantes que terminam o terceiro ano do Ensino Médio estão tendo aprendizado apropriado em Matemática e apenas 14,8% dos que concluem (8º ou 9º ano) o Ensino Fundamental.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Dieese: preço da cesta básica sobe em 17 capitais

02/12/2010 - 12:05
Agência Estado


A menos de uma semana para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) informou que o preço da cesta básica aumentou em novembro em todas as 17 capitais do Brasil monitoradas. Em outubro, o Dieese havia registrado aumento em 16 das 17 capitais pesquisadas.

De acordo com a pesquisa, os aumentos foram expressivos nas cidades de Manaus (9,28%), Fortaleza (8,03%), Vitória (6,70%) e Brasília (5,57%). Já as menores variações foram anotadas em Porto Alegre (1,04%), Belém (2,02%), Natal (2,42%) e Salvador (2 66%).

Para os técnicos do Dieese, ainda que em sete localidades as elevações para o custo da cesta básica tenham superado a de São Paulo (4,26%), a capital paulista continuou a registrar o maior valor para os produtos básicos (R$ 264,61), com um custo bem acima do apurado para Manaus (R$ 250,56). O terceiro maior custo é o de Porto Alegre (R$ 249,78). Os menores valores foram anotados em Aracaju (R$ 179,78) e João Pessoa (R$ 193,49), as duas únicas capitais onde o preço ficou abaixo dos R$ 200.

Salário mínimo

Tomando como base o preço da cesta básica na cidade de São Paulo de R$ 264,61, o Dieese estima que o valor do salário mínimo em novembro deveria ter sido de R$ 2.222,99. O valor considera a determinação constitucional, que estabelece que o mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

O salário mínimo considerado ideal para atender às necessidades básicas de um trabalhador e de sua família corresponde a 4,35 vezes o mínimo vigente, de R$ 510. Em outubro, o mínimo era estimado em R$ 2.132,09, ou 4,18 vezes o piso em vigor. Já em novembro de 2009, o mínimo necessário ficava em R$ 2.139,06, o que representava 4,60 vezes o piso da época (R$ 465,00).